Quem Foi Nimrod
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(based on a compilations of several versions )
by Fred Hamori
Há muito tempo atrás, milhares de anos atrás, numa terra
distante da Ásia existia um grande e poderoso reino. Ele era cercado por
altas montanhas ao norte e um grande mar a sudoeste. Das montanhas, dois
grandes rios desciam para o
mar pelo sul banhando e inundando
as terras baixas. As pessoas que viviam neste reino eram famosas
pelas artes, ciências e sabedoria. Eles viviam em abundancia e
fartura Foi seguindo esta grande correnteza que o povo das montanhas do norte
lá chegaram e fundaram uma nova terra. O rei desta terra era o caçador
gigante Nimrod, descendente do grande rei Etana. (Tana em Húngaro,
Kus-Tana in Kusham – Scythian ou Etana em Sumério, o Rei que viveu no
terceiro milênio A.C. e que
de acordo com a lenda do Gilgamesh criou a cidade de Kish e o primeiro
império mesopotâmico, seguindo a correnteza), Nimrod construiu grandes
edifícios e cidades e edificou a primeira pirâmide na Cidade da Babilônia
201 anos antes da grande enchente como uma barreira (fortaleza) contra
futuras enchentes (Simon Kezai, Gesta Hungarorum AC 1282) e como um templo
para Deus.
Hunor e Magor caçando
a Corça Mística
Artwork: Kate Seredy
Nimrod era um poderoso rei e cacador que expandiu seu reino, anexando
ao mesmo os territórios do Norte e Leste e ele e seu povo se mudaram para
a terra de Evilath, seguindo-se uma confusão de línguas (Simon Kezai,
Gesta Hungarorum, ca 1282) (de acordo com Berrosus o historiador
Babilônico, Belas (Bel Nimrud) governou por 56 anos, 130 anos seguindo a
enchente e construiu a Torre de Babel nas Terras de Sinear no topo da
montanha. Mais tarde esta terra seria chamada de Pérsia e fica próxima ao
Norte da Índia. Ele casou com sua primeira esposa Eneth e ela
em seguida deu a luz a dois gêmeos chamados de Hunor e Magor. Mais tarde
ele teve outras esposas e com elas outros filhos e filhas que se tornaram
os ancestrais dos Persas. (Na versão da era medieval eles eram Persas. Os
herdeiros da terra do Iran mencionados em vez dos originais Svythic
Parthians. Em outras versões medievais são mencionados somente os
Parthians. Seus primeiros filhos eram seu orgulho e eles
passavam bastante tempo com seu pai, cresceram no palácio e mais
tarde o acompanhavam nas
caçadas. Nimrod era um grande e famoso caçador que amava a caça. (Bíblia “como Nimrod, o
mais poderoso caçador perante Deus”. Durante uma dessas expedições de caça
ele levou seus filhos. Ao longo da mesma ele descobriu uma caça e
separou-se de seus filhos para persegui-la. Os dois jovens continuaram sua
própria busca e cruzaram com um animal maravilhoso, uma grande corça, que
brilhava com todas as cores e cujos galhos brilhavam contra a
luz. Encantados pelo
animal celestial eles iniciaram a caça ao mesmo. O animal os levou através
de cerrados e campinas, ziguezagueando no sentido do leste. Ao anoitecer
o animal desapareceu e os
dois jovens príncipes e seus homens acamparam para passar a noite. De
madrugada o animal (no original em inglês cervo ou gamo) reapareceu e a caça começou
de novo. Ela os levou através de terras desconhecidas e das montanhas de Adjem (Sudoeste
do Iran) e dos pântanos selvagens e perigosos de Meotis (o mar de Azov, um
braço do Mar Negro, era associado a Mepris por causa do antigo nome comum
deste mar e porque os Magiares e os Hunos viveram ali antes de se
instalarem na Hungria. É pouco provável que este mar seja o
original da lenda antiga), até que eles chegaram a um país belo e prospero. Ali o animal os levou até um lago, mergulhou e
desapareceu. Esta terra
pantanosa, chamada Meotis, é cercada pelo mar por todos os lados, exceto
por um, onde uma faixa de terra lodosa ligava-se ao continente tornando a entrada difícil. Ela
tinha uma fauna rica em pássaros, peixes e caça e era situada na fronteira
da Pérsia. Os dois jovens foram tomados pela tristeza e culpa por
haverem perdido a corça. Eles
retornaram ao seu pai e lhe
pediram que construísse para eles um templo onde eles pudessem se retirar
e meditar e se preparar. Eles então viveram no templo por 5 anos e no
sexto ano embora ansiassem
em voltar ao seu mundo, ali
permaneceram quando um grande
mestre chegou e os ensinou como se tornarem grandes reis.
Os jovens e seus homens então deixaram o templo
e observaram os territórios vizinhos. No fim da tarde eles acamparam e
pela manhã acordaram com o
som de música. Eles seguiram a fonte da música até uma clareira na
floresta onde espionaram a dança e o canto de jovens moças que estavam celebrando o
festival da corça. Os dois jovens
ficaram tão encantados com as duas princesas que resolveram
desposa-las, e assim raptaram todas as mulheres e se casaram com elas de
acordo com seu costume. Eles se estabeleceram numa grande ilha no lago,
que era bem protegida. Seus descendentes se multiplicaram e povoaram as terras vizinhas,
fundando os 108 clãs da nação Scythian. (108 era um número sagrado
relacionado com os cálculos de
astrologia para determinar os equinócios. É também um número
sagrado entre os budistas e o próprio Buda era da tribo Scythian Sakia). Os descendentes
de Hunor e uma das princesas tornaram-se a tribo dos Hunos, enquanto os
descendentes de Magor e a outra princesa se tornaram a nação dos Magiars
ou Húngaros. A terra dos Scythians
se estendia do norte do Mar Negro ate a Ásia Central além da cidade
de Samarkand. Seu país fazia fronteira com o de seu pai ao norte e leste.
Entretanto muito tempo após a morte de seu pai o reino de Nimrod rendeu-se
a um governante estrangeiro vindo do oeste. Esta nação na idade antiga
tornou-se a Pérsia (por volta de 500 AC) (Ver as lendas Iranianas das
batalhas entre Irã e Turan). Isto é somente a ponta do iceberg tendo em
vista que existe muita informação sobre esta lenda na antiga Mesopotâmia e
também na história dos Assírios e Babilônios. A lenda entre nossas línguas
irmãs incluindo EinhUgor,
Huns e outras varia mas no
geral é uma fábula onde o “grande caçador ” caça a corça divina (Ursa
Maior) e a mata pelo Natal. O sol que está preso em sua galhada escapa e
se torna mais forte, trazendo a
primavera. Entretanto, sem explicação a ossada da corça faz com o
evento se repita todo ano.
Na arte Huna desde a Mongólia e nas cavernas de DungHaun ao
oeste da China exibem pinturas da mágica caçada da corsa pelos dois
gêmeos, incluindo nossas constelações ocidentais Nimrod (Orion), Gêmeos
(Gemini) e o animal com cornos (Touro). O mito é Asiático e Scithan mas
também dos Babilônios e outros dois quais os irmãos gêmeos fazem parte de
sua tradição de lendas
orais
De acordo com o historiador
Bizantino Procopius: As nações Hunas de Utigurs e Kutigur nasceram dos
dois filhos gêmeos do Rei Hun (ou Huno). Os gêmeos se separarem de seu pai
durante a caça a Corça. Estes hunos tiveram suas princesas chamadas Mauger
e Gorda ( Magyar e Hunugur) que reinaram após a morte de seu pai. É bem
possível e quase certo que eles estivessem ligados aos Magiares ou
Húngaros e os governaram, desde que Mauger o nome do príncipe “Huno” pode
ter se derivado das pessoas ou nação que governavam os
“Magiares”. |
Os vestígios dos Hunos em pinturas na Mongólia
Pinturas em carvão de uma coluna representando a corça divina ou mágica.
Outros descendentes dos Hunos foram os Lllygur
(Yugor, Ligor) do oeste da China cujos nomes parecem ter similaridade com
os Húngaros. Na lenda havia um rei que tivera dois filhos gêmeos chamados
Tártaros (Hunor ) e Mungli
(Maugor) que se tornaram os ancestrais dos Tártaros e dos Mongóis. (Abul
Ghazi Bahadur, uma lenda Khival do século 17). Estes fatos reforçam a tese
que os Caucasianos Lligur
estavam ligados a família
real da Mongólia colocando-os juntos em fatos futuros da historia,
mais que na antiga lenda original.